FELV – Leucemia Felina

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O FELV é transmitido pelo contato íntimo entre um gato e outro, principalmente pela saliva, lágrimas, fezes, urina e ainda pelo leite, durante a amamentação. Esta grande quantidade de transmissores torna este vírus particularmente contagioso, sendo transmitido principalmente por lambeduras e mordedura, assim como pelo contato de comedouros e bebedouros contaminados.

Os sintomas diferenciam bastante, dependendo do sistema acometido. O gato é capaz de manifestar várias doenças infecciosas, infecções respiratórias, lesões de pele, anemias, infecções orais, retardo na cicatrização de feridas e problemas reprodutivos. Em alguns felinos o FELV pode se mostrar com a criação de cistos em diversos órgãos.

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Alguns bichinhos ainda que contaminados, não possuem os sintomas clínicos próprios da leucemia felina, por isso é importante a realização de alguns exames e avaliação criteriosa de um médico veterinário.

Os bebês são mais ameaçados devido a ocorrência de poderem ser contaminados pela própria mãe, pela ação de amamentar e pela saliva através da limpeza. Estes bebês ficam potenciais e sem sinais; eles podem expelir o vírus, ou se viverem por uma circunstância de stress (troca de alimentação, troca de ambiente, vacinação, castração, etc) desenvolverem a doença.

Lamentavelmente, não há cura e nem tratamento eficaz e decisivo para infecções pelo vírus da Leucemia Felina.

A doença tem quatro fases clínicas:
Neutralização Viral: o felino mostra o vírus e desenvolve imunidade ficando positivo no teste. Posteriormente, o felino mata o vírus e o teste é refeito tornando-o negativo.
Viremia: o vírus se amplia tornando mais grave a doença. O exame dá positivo e o re-teste continua positivo.
Latência: o gato não cria defesa, mas também não se torna virêmico. O vírus se oculta e não se intensifica. Este é um período que permanece por volta de 30 meses, quando então melhora para neutralização ou viremia. O teste dá negativo, e deve ser realizado re-teste e supervisão.
Portador: o vírus se hospeda no corpo e se prolifera, mas não deixa as células devido a produção de anticorpos. O teste é positivo. O animal pode vir a desenvolver a doença futuramente.
A maior escapatória é a prevenção, por intermédio da vacinação com a polivalente felina V5 (Quíntupla). É uma vacina eficaz e séria que protege esta infecção. Havendo em conta a freqüência desta patologia e o seu desenlace geralmente fatal, a vacinação FeLV é evidentemente uma prioridade. Na medida em que os perigos de contágio se tornam maior com a idade, é importantíssimo que o seu gato seja vacinado o mais cedo possível. É indicado realizar um exame de análise FeLV, previamente a vacina.

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