Infelizmente nossos amigos 4 patas também podem ter câncer de pele, assim como os seres humanos. Tanto cão como gato de pelagem clara tem mais chance de sofrer com a doença. O câncer de pele, quando diagnosticado em seu estágio inicial tem uma maior chance de ser tratado. Por isso é importante examinar cuidadosamente seu bichinho de estimação, principalmente focinho e orelhas, verificando se existem ferimentos na pele que possam indicar a presença de CCE (carcinoma de células escamosas), evitando assim que o câncer de pele evolua e se espalhe por outras partes do corpo, sendo muitas vezes fatal.
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CUIDADOS COM O SOL
Um dos principais motivos do aparecimento do câncer é a exposição exagerada ao sol. Sendo as áreas sem pelos as mais sensíveis, como as pálpebras, pontas das orelhas, lábios, focinho e têmporas. Cerca de 1/3 dos animais diagnosticados com CCE apresentam lesões em mais de um local.
Mas nada de pânico, nem todo dodói é sinal de coisa ruim. É preciso cuidar o processo de cicatrização da feridinha e caso perceba que apesar de cicatrizar o machucado volta a aparecer, é sinal de que está precisando de um atendimento veterinário e uma biópsia no local para verificar.
TRATAMENTO
Quando diagnosticado no início, existem algumas opções de tratamento:
- remoção cirúrgica da zona afetada (focinho e/ou orelhas), deixando uma margem segura. Quanto maior o ferimento, maior a região a ser retirada, em muitos casos chegando a amputação total do focinho e/ou orelhas;
- terapia de radiação (para ferimentos múltiplos na face, não mais que 2mm de profundidade);
- crioterapia, em que se destrói a ferida por meio de congelamento;
- quimioterapia.
Existem casos em que não é possível controlar a doença. Muitas vezes o tumor progride e se espalha internamente. Como dito anteriormente, animais de pelagem clara são mais propensos mas não significa que os de pelo escuro não possam desenvolver CCE em partes do corpo onde não existe muita pelagem. Os animais idosos também precisam de uma atenção especial já que ficam com a pele mais fina e desidratada, principalmente na zona do focinho.
PREVENÇÃO
Em primeiro lugar, cuidar para que a exposição ao sol ocorra logo cedo pela manhã ou a tardinha, quando os raios solares são menos intensos. O uso de um protetor solar é uma das recomendações mais importantes. No mercado pet você já encontra protetores específicos para eles, mas se não tiver acesso, pode usar o infantil, fator 50 ou 60. Passe nas áreas citadas acima, as mais sensíveis. Os cães em especial que saem para passear com seus donos muitas vezes em um horário em que o sol está muito forte, é indispensável o uso do protetor solar.
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