Cuide de seu pet – Aedes aegypti também causa doenças nos animais

0

Nos últimos tempos o Aedes aegypti tem sido destaque nas mídias brasileiras devido à transmissão de graves doenças, como a zika e a chicungunya. Mas diferente dos humanos, os pets não desenvolvem essas doenças, são imunes à elas, porém, pode causar o verme do coração (Dirofilariose).

Causada por vermes do gênero Dirofilaria, que atacam o coração, essa doença é uma séria ameaça à saúde dos animais domésticos. Com incidência maior nas regiões tropicais e subtropicais, a parasitose costuma afetar animais com idade entre três e cinco anos. Ela age enfraquecendo o músculo cardíaco do animal à medida que o verme avança e entope a cavidade cardíaca, dificultando o bombeamento do sangue.

Leia também:

Pulga Zero – Saiba como combater

Casos de verme gigante do rim

Animais com síndrome de down – Entenda como funciona!

Cansaço excessivo, tosses frequentes,  aumento de volume abdominal e inchaço nos membros, perda de apetite e emagrecimento são os principais sintomas. Cachorros são os hospedeiros mais comuns desse parasita – gatos também estão suscetíveis, mas casos envolvendo felinos são mais raros. A doença se não tratada a tempo pode levar o animal a óbito por insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar.

aedes

Outros mosquitos podem ter papel importante na doença – é bom lembrar que há também a questão da variação regional. Estudos feitos até agora não permitem concluir qual é a espécie mais perigosa no Brasil, mas veterinários estão atentos para a disseminação do Aedes aegypti.

Para se precaver da contaminação, o comércio veterinário dispõe de medicações como pílulas e as pipetas com o líquido que se põe no lombo do animal. Pode ser utilizado também medicamentos repelentes de insetos, como coleiras específicas para animais e com spray. Mas a melhor maneira ainda é evitar o aparecimento do mosquito, através do cuidado com o ambiente da casa.

Gostou do conteúdo? Curta nossa fanpage, siga-nos no Instagram e receba dicas e notícias nas redes sociais.

Comentários no Facebook